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Talita Spaggiari

O que é necessário para um bom texto?

Eu não sei você, mas eu sempre tive muita dificuldade para organizar as minhas ideias e colocá-las no papel. Não por falta de vontade, mas por falta de prática mesmo!

Acredito que um pouco dessa dificuldade seja por conta da minha relação com a escrita na vida escolar e na vida familiar. 

A escola na qual eu estudei não me ofereceu ferramentas o suficiente para que eu planejasse, organizasse argumentos sustentáveis, escrevesse bons textos e soubesse revisar de forma adequada.

Sem uma boa organização para a escrita, a vontade de escrever não predomina e, diante disso, a prática se torna escassa.

Além disso, minhas  referências familiares não tinham o hábito de ler e escrever. Portanto, eu não percebia o valor da escrita e não tinha intimidade com essa prática.

Alguns pais até culpam o uso da internet e as novas tecnologias, mas elas não são as únicas responsáveis pelo desinteresse pela leitura e prática de escrita. Acredito que o problema maior está na forma como elas são utilizadas.

Mas minha pergunta é a seguinte: Como fazer algo que não compreendo? 

Com o passar do tempo, me debrucei por alguns estudos e conheci algumas estratégias que ajudam na produção de um texto. Vou compartilhar com você três dicas que aprendi.


Primeiro, antes de começarmos a escrever algo, precisamos saber detalhes sobre a produção. Preste atenção nas seguintes perguntas: O que queremos ou precisamos escrever? Quem será o interlocutor, ou seja, quem será o leitor do nosso texto? Qual é o melhor tipo de texto para escrever aquilo que preciso?. Essas perguntas são primordiais para iniciarmos uma escrita.


O próximo passo é termos vocabulário para ampliarmos nossas possibilidades e variarmos a linguagem diante do tipo de leitor, ele será, por exemplo, meu amigo, meu chefe, um leitor de jornal?

Sabemos que para  adquirirmos um melhor repertório, a leitura é imprescindível. Ter acesso a podcasts, ouvir histórias, ler livros de diferentes gêneros, notícias, e outras fontes, favorecem o contato com novas palavras e também com novas perspectivas de mundo. Quando nos deparamos com outras visões, passamos a ver o mundo de outra forma ou, às vezes, reforçamos a forma com que enxergamos as coisas. Ampliar essa bagagem contribuirá para o momento da escrita.

Por fim, sugiro que haja prática. Nós só nos tornamos bons em algo quando praticamos repetidas vezes. Com a escrita não é diferente. Ofereça oportunidades de escrita para as crianças, deixem que produzam sem cobrança ou pressão. Talvez em um jogo, em uma brincadeira ou na produção de um diário. Assim, aos poucos, a escrita se tornará um hábito.